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Xsports: o novo canal 100% esportivo da TV aberta

Em 16 de agosto de 2025, o Brasil assistiu ao lançamento de um canal inédito no cenário televisivo aberto: a Xsports, a primeira emissora nacional que dedica sua grade inteira ao universo esportivo.


Origem e quem está por trás

  • A emissora é iniciativa do Grupo Kalunga, poderoso no setor de material de escritório e lazer, que já detinha a frequência do canal 32 UHF desde 2014.
  • Sua sede é no prédio que abrigava a antiga MTV Brasil, construído por Assis Chateaubriand.
  • A estratégia editorial inclui nomes experientes: Milton Leite e Mauro Beting são apresentados como figuras centrais nas transmissões. Também integram o time profissionais como Álvaro José, Dudu Monsanto, Elaine Trevisan, Raí Monteiro, Zé Neto, entre outros.

Programação e diferenciais

  • Grade 24 horas com foco em esportes. Transmissões ao vivo, notícias, bastidores e cobertura variada de modalidades.
  • Futebol europeu de peso logo de cara: Premier League, LaLiga, Bundesliga, Serie A italiana e Liga de Portugal.
  • Outras modalidades: basquete (como a Euroliga), automobilismo (Nascar Cup Series), atletismo (Diamond League), vôlei, tênis, triatlo, hipismo e até maratonas.
  • Além do futebol de elite, há sinais de que o canal dará visibilidade a esportes olímpicos e paralímpicos, e a atletas em formação.

Cobertura e acessibilidade

  • O canal é transmitido em TV digital aberta via UHF (canal 32 UHF, especialmente em São Paulo), além de estar disponível por parabólica digital e em operadoras de TV por assinatura.
  • A proposta inclui presença forte no digital: redes sociais, conteúdos complementares, transmissão de jogos etc., mirando audiência que consome esportes em múltiplas plataformas.

Primeiro impacto & audiência

  • Nos três primeiros dias após a estreia, já ultrapassou 2 milhões de telespectadores únicos pela cobertura da TV aberta.
  • Em São Paulo, teve picos interessantes, mesmo em horários fora da “hora nobre”, mostrando que há apetite do público por esportes gratuitos.
  • O engajamento digital foi expressivo: seguidores, impressões e visibilidade nas redes sociais destacaram-se.

Possíveis desafios

  • Embora a proposta seja ambiciosa, transmitir esportes internacionais de alto nível exige negociação de direitos bastante custosa, além de assegurar qualidade de produção.
  • Concorrência acirrada: canais por assinatura, streaming e outras emissoras tradicionais vão disputar audiência e patrocínios.
  • Sustentabilidade financeira: manter uma programação esportiva 24h como essa exige muitos recursos — de viagens, infraestrutura, equipe de transmissão — e também boa monetização publicitária.
  • Capilaridade da transmissão: garantir sinal forte e claro em todo o Brasil, especialmente em regiões mais distantes, pode ser um desafio inicial.
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Ramon Barros

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